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Apoiador, Rígido, Mediano, Áspero, Tolerante ou Maleável: saiba qual tipo de pai ou mãe você é

Pesquisas apontam para os resultados de seis tipos distintos de criação, ressaltando um cujas conquistas salariais e acadêmicas seriam mais acentuadas.

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Assim como adultos são diversos e cheios de particularidades, o mesmo se pode esperar das crianças em todas as suas fases da vida. Enquanto algumas são quietas, descritas pelos pais como crianças que não dão nenhum trabalho, exercendo suas tarefas diárias, como comer e dormir, de maneira pacífica, existem os ditos “bebês difíceis”, aqueles que choram mais do que os demais bebês e esse choro, por sua vez, é bastante alto, sendo difícil de ser acalmado. Os “bebês difíceis”, além disso, apresentam problemas para dormir e acabam por acordar com maior frequência durante a noite. Se você reconheceu as características do seu próprio filho no que foi relatado, saiba que algumas pesquisas têm se dedicado a investigar as razões para tais comportamentos e encontraram descobertas que atribuem essas características à criação dada aos bebês.

Segundo essas pesquisas, quando um “bebê difícil” é tratado com receptividade pelos pais, tendo as suas demandas atendidas e a sua necessidade de afeto suprida, a tendência é que ele se torne um adulto com boas habilidades sociais e boa educação. De maneira análoga, mas indo em uma direção diferente, quando esse mesmo bebê apresenta sinais de negligência por parte dos pais, não recebendo atenção e carinho suficientes, as suas chances de se tornar uma criança com problemas relativos à escola e um adulto que possui conflitos em relação à carreira se mostra bem grande.

A esse respeito, se mostra interessante ainda analisar outros aspectos da criação que podem impactar negativamente o desenvolvimento humano das crianças. Segundo uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, foi descoberto que pais adeptos das punições e que não fornecem apoio a seus filhos, acabam por aumentar as chances de que eles sofram com baixa estima, problemas na escola e, consequentemente, apresentem riscos de depressão e problemas ligados ao comportamento. O estudo supracitado é um dos primeiros do gênero a destacar que, ao contrário do que se diz e pensa popularmente, a criação rígida é a melhor maneira de se educar uma criança. Segundo a autora da pesquisa, Cixin Wang, os resultados encontrados por ela apontam que quando se educa um filho de modo controlador, baseando-se em punições e oferecendo-se pouco apoio, isso acaba por não funcionar, proporcionando os efeitos supracitados. Wang aponta também que demonstrações de afeto por parte dos pais, assim como demonstrações de apoio, são essenciais para os filhos.