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Mulher proíbe a sogra de visitar seu bebê recém-nascido no hospital

A sogra de uma mulher, pertencente ao movimento antivacina, foi proibida de visitar o seu neto no hospital devido a sua falta de imunidade para doenças contagiosas.

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A vacinação pode ser considerada uma das grandes conquistas da humanidade. Trata-se de um meio seguro e eficaz de prevenir doenças de natureza infectocontagiosa e de assegurar que algumas doenças possam ser erradicadas. Entre essa lista de doenças que, até alguns anos, eram consideradas eliminadas, destacam-se o sarampo, a poliomielite e a difteria.

Porém, não existe mais certeza quanto ao fim de tais doenças: elas podem voltar ao território nacional, segundo dados fornecidos e divulgados pelo Ministério da Saúde, relativos ao índice de vacinação do Brasil no ano de 2017. De acordo com esses dados, os números estimados de crianças a comparecerem em campanhas de vacinação foi de 71% a 84%, números que podem ser considerados os mais inexpressivos dos últimos dezesseis anos, especialmente quando se considera que a meta era de que 95% das crianças fossem propriamente imunizadas no ano em questão.

Os impactos desse baixo índice de vacinação já podem ser sentidos, uma vez que o sarampo, listado como erradicado, já fez o seu retorno ao território brasileiro e, atualmente, estima-se que os casos da doença já cheguem em 300 confirmados, somente nos estados de Roraima e Amazonas. De acordo com a presidente da Sociedade Goiana de Pediatria (SGP), Marise Tofoli, grande parte dessa situação se deve à desinformação e às notícias falsas compartilhadas através das redes sociais. Essa falta de informação, segundo Tofoli, é a responsável pelo movimento que se intitula antivacina, uma espécie de grupo composto por pessoas que se recusam a vacinar os seus filhos e, como justificativa para isso, utilizam argumentos veiculados através dessas notícias falsas, como a associação da vacinação com ocorrências de autismo.