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Mulher proíbe a sogra de visitar seu bebê recém-nascido no hospital

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Deve-se considerar, ainda, que optar por não vacinar crianças vai contra o que é previsto na lei brasileira. Ainda de acordo com Marise Tofoli, o Estatuto da Criança e do Adolescente garante a tais grupos sociais o direito à saúde, de maneira que torna obrigatória a aplicação das vacinas. Porém, conforme o mencionado, nem mesmo a obrigatoriedade prevista na legislação do Brasil é o suficiente para fazer os grupos antivacina recuarem de seu posicionamento. Por exemplo, já foi desmentida por Fábio Pessoa (coordenador do Departamento de Desenvolvimento e Comportamento da SGP) a suposta ligação entre vacinação e autismo. Pessoa explica que, em 1998, existiram estudos, de um ex-pesquisador chamado Andrew Wakefield, que estabeleciam o vínculo entre vacina e autismo, mas foi comprovado que as pesquisas de Wakefield não possuíam fundamento e o homem acabou por ser banido da comunidade científica, sendo considerado, atualmente, uma farsa.

Porém, essa questão não para de surpreender e de gerar conflitos entre familiares com posicionamentos diferentes a respeito da vacina. Nesse sentido, é válido destacar o caso de uma mulher que foi forçada a proibir que sua sogra visitasse o seu bebê. O local onde o fato ocorreu, assim como a cidade, não foram revelados e os depoimentos, por sua vez, foram colhidos através de uma rede social.

Essa decisão foi tomada uma vez que a sogra da mulher em questão faz parte do movimento supracitado e, dessa forma, ela se recusa a tomar qualquer tipo de vacina, independente de sua função. Porém, o fato de que a mulher não foi imunizada para coqueluche, uma doença infecciosa, que afeta o trato respiratório e atinge, principalmente, crianças menores de dois anos de idade, foi o fator decisivo para esse posicionamento por parte da mãe do bebê. Uma vez que os bebês só podem ser imunizados para essa doença em momentos posteriores da sua vida, mais precisamente aos dois meses (ocasião em que tomam a primeira dose da vacina em questão), eles precisam que as pessoas de seu convívio possuam a imunização adequada, de modo a não transmitir tal doença a eles.