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Saiba mais a respeito da exterogestação, o quarto trimestre da gravidez

Pesquisadores apontam que os três primeiros meses de vida de um bebê são como uma espécie de continuidade da sua estadia no útero materno.

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Os desafios ligados à maternidade são diversos e se iniciam a partir do momento em que a gravidez é descoberta. Entre os inúmeros exames e consultas, bem como adaptações à sua nova condição, demandados das grávidas durante o período referente ao pré-natal, passando pelo tipo de parto que será escolhido por elas – o que, atualmente, conta com mais opções do que se pode imaginar, como a cesariana, o parto normal, o parto a fórceps e o parto dentro d’água, para listar apenas alguns exemplos; as mulheres que optam por engravidar, precisam estar cientes que a sua vida nunca mais será a mesma, em todos os âmbitos possíveis.

No que se refere à criação dos bebês, esse ponto também pode ser bastante desafiador. E, para os pequenos, nascer também não é uma tarefa fácil. Estima-se que os recém-nascidos precisam de cerca de três meses para se adaptar a uma vida fora do útero.

Assim, esse período de adaptação recebeu o nome de exterogestação e passou a ser tratado como se fosse uma espécie de quarto trimestre da gestação. Essa teoria foi pensada pelo antropólogo Ashley Montagu e popularizada pelo pediatra  Harvey Karp e ela diz, em linhas gerais, que a esse período de “gestação extra-uterina” do bebê deve ser utilizado como uma espécie de transição lenta à nova vida, sendo os pais responsáveis por recriar, na medida do possível, as sensações vivenciadas pela criança ainda no útero. Isso acontece porque durante os três primeiros meses da vida de um bebê, além de serem completamente dependentes de seus pais, eles ainda enxergam a mãe como uma parte deles, não como um ser humano independente deles.