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Saiba mais a respeito da exterogestação, o quarto trimestre da gravidez

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Para além do que foi apontado, a criança ainda precisa se adaptar a uma série de novidades da vida extra-uterina. Quando estava dentro da barriga, sua vida e rotina eram iguais todos os dias. Porém, uma vez que o bebê nasce, ele passa a integrar uma nova realidade, na qual está constantemente exposto a estímulos de origem visual, sonora e, ainda, a experiência de novas sensações, até então desconhecidas.

Outro ponto que merece destaque se refere à questão da alimentação. Enquanto durante a gestação, o bebê recebe alimento a todo momento, através do cordão umbilical, responsável por conectá-lo à mãe, uma vez que ele nasce, essa situação se altera e isso pode causar, inicialmente, um susto. Esse é um dos motivos pelos quais, durante esse período da vida, a amamentação em livre demanda, ou seja, livre de horários estabelecidos, que ocorre a todo tempo que a mãe percebe a vontade do bebê, deve ser incentivada e praticada, conforme foi apontado pelo pediatra Moisés Checinski.

Ainda no que tange à alimentação, é necessário que as mamães saibam que o sistema gastrointestinal, assim como o sistema nervoso central do bebê, em seus três primeiros meses de vida, não está completamente formado. Essa é uma das razões para que, durante esse período, a presença de cólicas sejam frequentes na rotina dos pequenos. Essas cólicas, de acordo com o pediatra e neonatologista Jorge Huberman, podem ser atribuídas a diversos fatores e, entre eles, essa imaturidade dos sistemas supracitados se destacam. Como esses dois sistemas controlam as funções realizadas pelo intestino e o funcionamento de tais mecanismos ainda não foi completamente formado, algumas funções são realizadas de maneira desordenada, possibilitando o surgimento das dores associadas às cólicas.