A alimentação de bebês, com as idades entre um mês e um ano de vida, é um assunto delicado, com o qual se deve tomar bastante cuidado, uma vez que tais pontos podem afetar diretamente o crescimento, a imunidade e outros fatores cruciais para o desenvolvimento adequado de uma criança.
De zero a seis meses de idade, recomenda-se, exclusivamente, o aleitamento, ou seja, a alimentação através do leite materno. Além de ser responsável por estabelecer um vínculo único entre mãe e bebê, o aleitamento materno também é o responsável por transmitir ao bebê a maior parte dos anticorpos que ele adquire durante esse período da vida. Importantíssimo para a construção do sistema imunológico, caso a mãe considere uma opção viável, para além dos seis meses de exclusividade, seria interessante, ainda, manter o aleitamento como uma forma de alimentação para o bebê até que ele complete um ano.
Porém, a partir dos seis meses de idade, a situação relativa a alimentação se complica ainda mais, uma vez que é chegado o momento de inserir alimentos sólidos na dieta da criança. Juntamente com a inserção desses alimentos, as mamães recebem uma lista de recomendações, por vezes conflituosas, do que pode ou não ser oferecido aos pequenos sem que isso represente um risco à sua saúde. E esse cenário se torna ainda mais complicado ao pensarmos que em toda a família se tem pessoas vistas como sábias, criadas em tempos em que muito menos era sabido a respeito de uma nutrição adequada, que acabam por opinar e influenciar na maneira como um bebê é alimentado. Porém, mamãe, mantenha-se firme e, ao contestar essas pessoas, utilize sempre os argumentos fornecidos pelo seu pediatra de confiança. Afinal, quem melhor do que um especialista, com anos de dedicação ao estudo de crianças, para saber o que é o melhor para o seu bebê, não é mesmo?